quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Revolução Midiática

O que observamos no cenário político brasileiro é um “quarto poder”, exercido pela mídia, tradicionalmente elitista e proselitista, mobilizando parlamentares da oposição e membros da elite empresarial, como o empresário João Dória Jr e seu movimento CANSEI, visando desestabilizar um governo emerso das camadas mais sofridas de nosso país, um governo de fortes tendências populares e em alguns momentos populistas, porém um governo que oferece aos empresários uma economia forte e estável.

Mas as famílias Marinho e Civita, donas das redes Globo e Abril respectivamente, não se conformam com o sucesso do governo Lula, não se conformam com a aprovação popular superior aos 50%, não se conformam com o sucesso dos jogos Pan americanos no Rio de Janeiro, não se conformam do Brasil ter conseguido atingir com dez anos de antecedência a principal meta do milênio segundo a ONU que consistia em reduzir à metade o número de cidadãos que vivem em pobreza extrema.

Em vez de Marchas da Família com Deus pela Liberdade, a sociedade deveria organizar uma “Marcha pela Imparcialidade da Imprensa e o Fim do Proselitismo nos Meios de Comunicação”. A sociedade brasileira carece de um noticiário sério compromissado com a verdade seja ela favorável a partido “A” ou “B”, de uma grade de programação que informe mais e distraia menos, de programas que valorizem a arte e cultura ao invés do culto ao corpo e aos bens matérias.

Portanto é de extrema importância salientar que o que as emissoras de televisão operam é uma concessão pública com data de início e fim, com um contrato a ser cumprido e um papel social importante. Mas o que vemos é uma mídia que incentiva a inversão de valores éticos e morais pela qual a sociedade brasileira passa. Uma mídia que abominou de suas grades programas que incentivem as produções artísticas e culturais, festivais de música nem sequer são noticiados e exposições e mostras culturais muito menos.

Com o avanço das tecnologias de informação e de comunicação em massa, a sociedade tem a oportunidade de desvencilhar-se da “camisa de força” que a grande imprensa pos sobre todos nós. Blogs, sites independentes, rádios comunitárias, tudo isso deve ser aproveitado para a criação de uma imprensa livre, séria e comprometida com a verdade. O povo brasileiro não pode mais esperar, devemos ir para o embate às forças patronais que dominam a grande imprensa brasileira. Então, à luta brasileiros e brasileiras!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Criminalidade

Vem crescendo o número de manchetes de jornais e revistas anunciando crimes com menores envolvidos, então cresce entre a sociedade brasileira a discussão sobre o assunto.

Algumas pessoas apontam como solução para tal problema a redução da maior idade penal. Porém, apenas considerar maior de idade um jovem de dezesseis ou quatorze anos não irá mudar muito a nossa realidade. Temos que analisar a conjuntura em que se insere um menor infrator.

Há, na sociedade brasileira, especialmente entre os jovens, uma inversão de valores éticos e morais, em que a lei do menor esforço tem destaque e “se dá bem” quem engana os outros em benefício próprio. Jovens das nossas periferias se vangloriam dos crimes cometidos usando artigos do código penal em jargões como “Eu sou 157”, no caso assalto à mão armada.

Portanto, temos que trabalhar no resgate dos valores éticos por meio de esportes, cultura, profissionalização, enfim, ocupação para a nossa juventude. Não podemos cobrar boa conduta se dão dermos condições para que esses cidadãos ajam dentro da lei.

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